Ao contrário do que muitos acreditam, fondue é uma palavra feminina, e significa “queijo fundido ou derretido”. A Fondue é um prato original da Suíça francesa, normalmente à base de queijo, aquecido sobre uma lamparina conhecida como espiriteira ou réchaud, ou outra fonte de calor pouco intenso e do qual as pessoas se servem diretamente.
Consiste basicamente em uma mistura de queijos (normalmente Gruyère e Emmental) fundidos com vinho, acompanhados de pedaços de pão, batata e cenoura, mergulhados na fondue com um garfo especial.
Conta-se que no século XIII moradores dos Alpes Suíços tiveram uma superprodução de queijo que endureceu com o inverno. Para evitar a perda e conservá-los, derreteram o excesso produzido e acrescentaram Kirsch (bebida alcoólica local à base de cereja). Enquanto preparavam, iam provando com pão para determinar o tempero.
Com o passar do tempo, a operação se transformou em celebração e o queijo fundido, na fondue que conhecemos hoje: degustada entre amigos durante o inverno. Como em todo ritual, o prato foi adaptado e, além da fondue de queijo, há ainda a bourguignonne (fondue de carne), a fondue chinesa (fondue chinoise), bastante servida em restaurantes na Suíça, feita à base de carnes, peixes e legumes, fervidos num caldo de carne com diversas especiarias e finalmente a fondue de chocolate com frutas. Gosto e apreciação.
E assim foi sábado à noite: uma celebração entre amigos, adaptada aos nossos moldes: quase nenhuma cerimônia ou frescura, muito sabor e apreciação.
Um misto de quase todas as receitas, com um pouco de cada carne (frango, porco, carne, peixe e lula), diversos molhos e muitos paplpites, que diga-se de passagem, funcionaram muito bem. E no fim, finalizamos todas as com chocolate acompanhado de frutas e waffles.
Preparamos juntos, comemos um bocado, bebemos outro tanto, conversamos muito e rimos bastante. Saímos pesados pelos excessos da gula, mas leves pelos efeitos da celebração.
Que muitas venham!
Semana que vem, nova desculpa: meu aniversário!
Entre um café e outro, uma cerveja e outra, um silêncio e outro, pena à mão, ideias circulando, definindo-se e desvanecendo. O trabalho é tentar arremata-las ao máximo na sua melhor expressão, e pousa-las no papel. Sem frequência ou forma definida, sem missão ou compromisso, apenas captar a essência e registrar.
domingo, 24 de maio de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Esta noite sonhei em francês.
Em anos de Aliança Francesa e Faculdade, nunca me havia ocorrido. E agora, afastada dos livros e cadernos, exercitando-me apaticamente nas letras de Louise Attaque ou Mano Solo, foi me calhar de sonhar em Francês.
Confesso que a sensação foi boa, muito boa. Acordei de bom humor, me sentindo viva, desperta, com remotos desejos de me aventurar por universos esquecidos de estudos, leituras e falas, ultimamente tão distantes, obscuros, impossíveis.
É engraçado que fui dormir justamente pensando em como seria bom ter um sonho agradável. Gosto, realmente de sonhar, me agradam os mais diversos tipos, dos comuns, tranquilos e plausíveis aos mais exóticos, drôles e impossíveis.
Raramente tenho pesadelos. Antes são sonhos profundos, mistos dos mais recônditos espaços da minha psique.
Antigamente eu costumava mesmo anotar meus sonhos, e eles eram tão ricos em detalhes quanto eu nas suas descrições, o que para mim era o mais mágico.
Acho que toda a incapacidade que tenho de transpor para o papel tudo o que anseio em escrever, toda a necessidade de técnicas e recursos que não domino ou penso que não dominarei, compenso nas imagens sem fronteiras ou limites que se formam enquanto durmo.
Acho que vou voltar a descrever meus sonhos, e me usar deles para construir meus textos.
Bonne nuit!
Confesso que a sensação foi boa, muito boa. Acordei de bom humor, me sentindo viva, desperta, com remotos desejos de me aventurar por universos esquecidos de estudos, leituras e falas, ultimamente tão distantes, obscuros, impossíveis.
É engraçado que fui dormir justamente pensando em como seria bom ter um sonho agradável. Gosto, realmente de sonhar, me agradam os mais diversos tipos, dos comuns, tranquilos e plausíveis aos mais exóticos, drôles e impossíveis.
Raramente tenho pesadelos. Antes são sonhos profundos, mistos dos mais recônditos espaços da minha psique.
Antigamente eu costumava mesmo anotar meus sonhos, e eles eram tão ricos em detalhes quanto eu nas suas descrições, o que para mim era o mais mágico.
Acho que toda a incapacidade que tenho de transpor para o papel tudo o que anseio em escrever, toda a necessidade de técnicas e recursos que não domino ou penso que não dominarei, compenso nas imagens sem fronteiras ou limites que se formam enquanto durmo.
Acho que vou voltar a descrever meus sonhos, e me usar deles para construir meus textos.
Bonne nuit!
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