segunda-feira, 18 de maio de 2009

Esta noite sonhei em francês.

Em anos de Aliança Francesa e Faculdade, nunca me havia ocorrido. E agora, afastada dos livros e cadernos, exercitando-me apaticamente nas letras de Louise Attaque ou Mano Solo, foi me calhar de sonhar em Francês.

Confesso que a sensação foi boa, muito boa. Acordei de bom humor, me sentindo viva, desperta, com remotos desejos de me aventurar por universos esquecidos de estudos, leituras e falas, ultimamente tão distantes, obscuros, impossíveis.

É engraçado que fui dormir justamente pensando em como seria bom ter um sonho agradável. Gosto, realmente de sonhar, me agradam os mais diversos tipos, dos comuns, tranquilos e plausíveis aos mais exóticos, drôles e impossíveis.

Raramente tenho pesadelos. Antes são sonhos profundos, mistos dos mais recônditos espaços da minha psique.

Antigamente eu costumava mesmo anotar meus sonhos, e eles eram tão ricos em detalhes quanto eu nas suas descrições, o que para mim era o mais mágico.

Acho que toda a incapacidade que tenho de transpor para o papel tudo o que anseio em escrever, toda a necessidade de técnicas e recursos que não domino ou penso que não dominarei, compenso nas imagens sem fronteiras ou limites que se formam enquanto durmo.

Acho que vou voltar a descrever meus sonhos, e me usar deles para construir meus textos.

Bonne nuit!

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